Ana a vó: que criava o neto André.
André, um menino esperto com uma leve deficiência auditiva, muito amigo da vó por ter um afeto maternal.
Mario o pai do menino, o único homem da casa, o responsável para os serviços pesado da moradia rural sem luz elétrica, filho da Ana.
Maria, nora de Ana não desfrutava dum pensamento lógico, polêmica e má humorada.
Ana adorava o neto e definia Maria como louca. Mario sempre calado, atento a tudo, não tomava partido em nada.
André, a alegria aos olhos de todos, na ausência de televisão.
Maria, cozinhava, lavava, varria, ora Cozia e bordava...
A noite todos reunidos na cozinha em torno do fogão a gás com um problema numa das bocas. Ana pediu a o neto iluminar o ambiente para limpar o dispersor do gás. André não definia as ordens e pediu para a vó falar alto.
Ana reclamou que André não segurava o lampião na posição correta e iluminava mal.
Ana chamou o neto de surdo.
André chamou a vó de cega.
Maria, que assistia tudo chamou Ana de velha.
Ana, a nora, de louca.
André chamou sua mãe de metida.
Maria: André de mimoso.
Mario, o filho: de filho da vó.
A vó, ao Mario: de “filho da Mãe”.
André ao se referir ao pai, disse:
- Pai! Paizinho me ajuda aqui com o lampião.
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Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.